Discurso
direto - Discurso indireto - Discurso
indireto livre
Discurso
direto - conhecemos a personagem através de suas próprias palavras.
As
duas características do discurso direto são:
a)
Temos verbos chamados de dicendi (verbo que anuncia a fala da personagem como: falar,
dizer, responder, retrucar, indagar, declarar, exclamar );
b)
Antes da fala da personagem há, geralmente, dois pontos e travessão.
Exemplo:
O ministro disse:
— O
Brasil precisa de técnicos.
Discurso
indireto - o narrador fala pela personagem.
As
características principais do discurso indireto são:
a)
Vem introduzido por um dicendi.
Exemplo:
Diógenes disse a Alexandre que não tirasse o sal.
b)
Vem introduzido por uma conjunção subordinativa integrante (que, se)
Exemplo:
O general bradou que não fizessem aquilo.
Discurso indireto livre - nesse caso o
narrador passa do discurso indireto para o direto sem usar nenhum verbo dicendi ou travessão.
Por exemplo, numa passagem do livros Vidas Secas, o narrador usa o discurso indireto livre para caracterizar a personagem de seu Tomé:
"Seu Tomé da bolandeira falava bem, estragava os olhos em cima de jornais e livros, mas não sabia mandar: pedia. Esquisitice de um homem cortês. Até o povo censurava aquelas maneiras. Mas todos obedeciam a ele. Ah! Quem disse que não obedeciam?"
Podemos observar que a última reflexão não é do narrador, e sim da personagem, pensando sobre a questão.
Por exemplo, numa passagem do livros Vidas Secas, o narrador usa o discurso indireto livre para caracterizar a personagem de seu Tomé:
"Seu Tomé da bolandeira falava bem, estragava os olhos em cima de jornais e livros, mas não sabia mandar: pedia. Esquisitice de um homem cortês. Até o povo censurava aquelas maneiras. Mas todos obedeciam a ele. Ah! Quem disse que não obedeciam?"
Podemos observar que a última reflexão não é do narrador, e sim da personagem, pensando sobre a questão.